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1.
Epidemiol. serv. saúde ; 32(1): e2022307, 2023. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1421405

ABSTRACT

Objective: to analyze intimate partner violence (IPV) in Mato Grosso do Sul state, Brazil, with emphasis on physical violence. Methods: this was a cross-sectional study applying multiple correspondence analysis (MCA) to records retrieved from the Notifiable Health Conditions Information System covering the period from 2009 to 2018. Results: of the 9,950 notifications registered, 91.8% were notifications of physical violence; higher rates were found in young females (189.2/100,000), who had up to incomplete high school education (139.6/100,000), had a partner (202.7/100,000), were Indigenous (488.8/100,000), and were living on the border with other countries (223,1/100,000); the aggressors were mostly current partners (76.9%) and male (95.5%); MCA revealed that physical violence was predominant at weekends, at night, with use of physical force and when the aggressor was under the influence of alcohol; most IPV did not occur at home, but was committed by current partners and was not a repeated event. Conclusion: IPV stood out among young victims, those who had a partner, low education, Indigenous women and occurred notably in the border region.


Objetivo: analizar la violencia por compañero íntimo (VPI) en Mato Grosso do Sul, Brasil, con énfasis en la violencia física. Métodos: estudio transversal, con análisis de correspondencia (AC) de registros en el Sistema de Información de Agravamientos de Notificación, entre 2009 y 2018. Resultados: de las 9.950 notificaciones registradas, el 91,8% era de violencia física; las mayores tasas fueron encontradas en mujeres jóvenes (189,2/100.000), con escolaridad hasta secundaria completa (139,6/100.000), con pareja (202,7/100.000), indígenas (488.8/100,000) y residentes en la frontera (223,1/100.000); los agresores fueron, en su mayoría, de compañeros actuales (76,9%) y hombres (95,5%); sobre la violencia física, la AC reveló predominio de los fines de semana, en la noche, con uso de fuerza física y el agresor bajo los efectos de alcohol; sin embargo, ocurrieron fuera de la residencia, cometidos por compañeros actuales y no constituyeron hechos de repetición. Conclusión: se destacaron víctimas jóvenes, con pareja, baja escolaridad, mujeres indígenas y expresivos sucesos en la región fronteriza.


Objetivo: analisar a violência por parceiros íntimos (VPI) em Mato Grosso do Sul, Brasil, com destaque para violência física. Métodos: estudo transversal, com análise de correspondências (AC) dos registros no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, em 2009-2018. Resultados: de 9.950 notificações registradas, 91,8% foram de violência física; maiores taxas foram encontradas em jovens do sexo feminino (189,2/100 mil), com escolaridade até o ensino médio incompleto (139,6/100 mil), com companheiro (202,7/100 mil), indígenas (488,8/100 mil) e residentes na fronteira (223,1/100 mil); os agressores eram majoritariamente parceiros atuais (76,9%) e homens (95,5%); sobre a violência física, a AC revelou predominância em fins de semana, à noite, com utilização de força corporal e agressor sob efeito de álcool; entretanto, ocorreu principalmente fora da residência, cometida por parceiro atual e não constituiu evento de repetição. Conclusão: destacaram-se vítimas jovens, com companheiro, baixa escolaridade, mulheres indígenas e ocorrência expressiva em região de fronteira.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Violence Against Women , Health Information Systems , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Multivariate Analysis
2.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 23: e20210005, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1422694

ABSTRACT

Abstract Objectives: to evaluate the association between intimate partner physical violence (IPPV) and inadequate gestational weight gain (GWG). Methods: cross-sectional study composed of 554 women who attended four Basic Health Units in the city of Rio de Janeiro between 2005 and 2009. The GWG was calculated through the difference between the final weight of pregnancy and pre-gestational weight. For the measurement of IPPV, the Portuguese version of the Conflict Tactics Scales (CTS-1) was used. Data analysis was based on multinomial logistic regression models, estimating odds ratios and respective 95% confidence intervals for associations between the variables of interest. Results: the prevalence of minor and severe IPPV was 31.6% and 16.3%, respectively. Almost two-thirds of the women had insufficient or excessive GWG. After adjusting the model, it was observed that the presence of IPPV increased by 1.66 (CI95%=1.05-2.64) times the chances of insufficient GWG, compared to couples who did not experience this type of violence. Concerning the excessive GWG, the associations with IPPV were not statistically significant. Conclusion: women who experience IPPV in their relationships are more likely to have insufficient GWG during pregnancy. From this perspective, prenatal care becomes an essential service for screening domestic violence and its possible repercussions.


Resumo Objetivos: avaliar a associação entre violência física entre parceiros íntimos (VFPI) e o ganho de peso gestacional (GPG) inadequado. Métodos: estudo seccional composto por 554 mulheres que compareceram a quatro Unidades Básicas de Saúde do município do Rio de Janeiro, entre 2005 e 2009. O GPG foi calculado através da diferença entre o peso final da gestação e o peso pré-gestacional. Para a mensuração da VFPI foi utilizada a versão em português da Conflict Tactics Scales (CTS-1). A análise dos dados se baseou em modelos de regressão logística multinomial, estimando-se razões de chance e respectivos intervalos de 95% de confiança para as associações entre as variáveis de interesse. Resultados: a prevalência de VFPI menor e grave foi 31,6% e 16,3%, respectivamente. Quase dois terços das mulheres apresentaram GPG insuficiente ou excessivo. Após o ajuste do modelo, observou-se que a presença de VFPI aumentou em 1,66 (IC95%=1,05-2,64) vezes as chances de GPG insuficiente, em comparação aos casais que não vivenciaram este tipo de violência. Em relação ao GPG excessivo as associações com VFPI não foram estatisticamente significantes. Conclusões: mulheres que vivenciam a VFPI têm maiores chances de apresentarem GPG insuficiente. Nessa perspectiva, o pré-natal passa a ser um serviço fundamental para o rastreamento de violência doméstica e suas possíveis repercussões.


Subject(s)
Humans , Female , Prenatal Care , Preconception Care , Domestic Violence , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Gestational Weight Gain , Brazil , Health Centers , Maternal and Child Health , Cross-Sectional Studies
3.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 22(2): 247-255, Apr.-June 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1387192

ABSTRACT

Abstract Objectives: to estimate the association between physical violence against women by their intimate partner during pregnancy and breastfeeding. Methods: the data source is the 2010 National Demographic and Health Survey (DHS) conducted in Colombia, and 11,416 mother-child dyads were analysed. The relationship between physical violence against women by their partner during pregnancy and breastfeeding indicators was carried out using the weighted propensity score from the Inverse Probability of Treatment Weighting (IPTW). Variables for adjustment were selected through the Directed Acyclic Diagram (DAG) and performed a sensitivity analysis to identify the strength of hidden bias. Results: according to the data, 6.4% (730) of the women suffered physical violence by their partner during their pregnancy. The median time of exclusive breastfeeding was 1.0 month. No statistically significant relationship was observed with any of the breastfeeding indicators analysed: exclusive breastfeeding (OR=1.17; CI95%=0.82-1.67); breastfeeding at any time (OR=1.61; CI95%=0.58-2.60); and initiation of breastfeeding (OR=1.07; CI95%=0.74-1.2) Conclusion: although the association between violence against women committed during pregnancy and breastfeeding indicators was not found, the suboptimal breastfeeding practices and high prevalence of violence against women by the partner are two major public health issues in Colombia. Prenatal care professionals can change this scenario by identifying women exposed to intimate partner violence and offering tailored support for breastfeeding practices.


Resumo Objetivos: estimar a associação entre a violência física contra a mulher durante a gravidez pelo parceiro íntimo e o aleitamento materno. Métodos: o estudo analisou os dados de 11.416 díades mãe-filho na Pesquisa Nacional de Demografa e Saúde (ENDS) realizada na Colômbia em 2010. Utilizou-se o escore de propensão com o Inverso da Probabilidade Ponderada do Tratamento (IPTW) para estimar o efeito da violência física contra a mulher pelo parceiro durante a gravidez e o aleitamento materno. Através de um Diagrama Acíclico Direcionado (DAG) foram selecionadas as variáveis para ajuste do modelo.Análise de sensibilidade foi realizada para identificar a presença de viés oculto. Resultados: segundo os dados analisados, 6,4% das mulheres sofreram violência física pelo parceiro durante a gravidez. O tempo mediano de aleitamento materno exclusivo foi de 1 mês. Não houve relação estatisticamente significante entre a violência física contra a mulher com os indicadores de aleitamento materno analisados: aleitamento materno exclusivo (OR= 1,17; IC95%= 0,82 - 1,67), aleitamento materno em algum momento (OR=1,61; IC95%= 0,58 - 2,60) e início do aleitamento materno (OR=1,07; IC95%= 0,74 - 1,2) Conclusão: embora não se tenha encontrado associação entre a violência física contra a mulher pelo parceiro durante a gravidez e o aleitamento materno, práticas insuficientes de aleitamento materno e a existência da violência contra a mulher pelo parceiro ainda permanecem como problemas de saúde pública na Colômbia. Os profissionais da assistência pré-natal podem mudar esse cenário, identificando mulheres expostas à violência praticada pelo parceiro íntimo e oferecendo suporte individualizado para as práticas de aleitamento materno.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Breast Feeding/statistics & numerical data , Violence Against Women , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Maternal Behavior , Mother-Child Relations , Risk Factors , Colombia , Propensity Score
4.
Rev. chil. obstet. ginecol. (En línea) ; 87(3): 171-178, jun. 2022. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1388735

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN: La violencia en la gestante está asociada a muchos factores del recién nacido, pero esto casi no se ha reportado en la altura geográfica. OBJETIVO: Determinar si existe asociación entre el maltrato en la gestante adolescente y su efecto en el peso del recién nacido en la altura geográfica peruana. MÉTODO: Estudio de cohorte retrospectiva. Se tomó la información de 855 gestantes. La variable exposición fue que hubieran sufrido violencia, lo cual se asoció al peso y otros datos del recién nacido en la ciudad de Huancayo, Perú. RESULTADOS: Según el análisis multivariado, hubo más riesgo de que el niño tuviera un peso inadecuado cuando hubo violencia física (riesgo relativo ajustado [RRa]: 1,42; intervalo de confianza del 95% [IC95%]: 1,01-2,00; p = 0,045), cuando se tuvo un parto pretérmino según Capurro (RRa: 4,90; IC95%: 2,85-8,45; p < 0,001), cuando hubo complicaciones en el parto (RRa: 2,11; IC95%: 1,25-3,61; p = 0,006) y si el abuso inició en el primer trimestre (RRa: 14,74; IC95%: 4,70-46,27; p < 0,001), el segundo (RRa: 18,72; IC95%: 5,78-60,63; p < 0,001) o el tercero (RRa: 18,87; IC95%: 4,71-75,60; p < 0,001). CONCLUSIONES: Existe asociación entre sufrir violencia física durante la gestación y el bajo peso al nacer, y también se encontró asociación con otras variables.


INTRODUCTION: Violence in the pregnant woman is associated with many newborn factors, but this has hardly been reported in the geographical altitude. OBJECTIVE: To determine whether there is an association between adolescent pregnancy abuse and its effect on newborn birth weight in high altitude Peru. METHOD: Retrospective cohort study. Information was taken from 855 pregnant women. The exposure variable was whether they had suffered gender-based violence, the exposure variable was that they had suffered violence, which was associated with the weight and other data of the newborn in Huancayo city, Peru. RESULTS: In the multivariatee analysis it was found that there was a higher risk of the child having an inadequate weight when there was physical violence (adjusted relative risk [RRa]: 1.42; 95% confidence interval [95% CI]: 1.01-2.00; p = 0.045), when there was a preterm birth according to Capurro (RRa: 4.90; 95% CI: 2.85-8.45; p < 0.001), when there were complications in childbirth (RRa: 2.11; 95% CI: 1.25-3.61; p = 0.006) and if the abuse started in the first trimester (RRa: 14.74; 95% CI: 4.70-46.27; p < 0.001), second (RRa: 18.72; 95% CI: 5.78-60.63; p < 0.001) or third (RRa: 18.87; 95% CI: 4.71-75.60; p < 0.001). CONCLUSIONS: There is an association between suffering physical violence during gestation and low birth weight, and association was also found with other variables.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Child , Adolescent , Pregnancy in Adolescence , Birth Weight , Domestic Violence/statistics & numerical data , Violence Against Women , Peru , Sex Offenses , Multivariate Analysis , Retrospective Studies , Neonatal Screening , Pregnant Women , Altitude , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data
6.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 30: e3609, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1389117

ABSTRACT

Resumo Objetivo: analisar a tendência temporal e a distribuição espacial dos casos de violência letal contra mulheres no Brasil, segundo faixa etária e raça/cor. Método: estudo ecológico, de séries temporais, com distribuição espacial dos óbitos de mulheres vítimas de agressão, cadastrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade, residentes no Brasil, regiões geográficas e estados brasileiros. Devido ao sub-registro de óbitos em alguns estados, empregaram-se fatores de correção das taxas de mortalidade. Para a análise de tendência, adotamos o modelo de regressão polinomial. Além disso, as taxas médias e as tendências de aumento/reduções anuais foram distribuídas considerando como unidade de análise as unidades federativas do Brasil. Resultados: a taxa média foi de 6,24 casos de violência letal por 100 mil mulheres, com variação importante entre as regiões e os estados brasileiros. As principais vítimas de morte violenta no Brasil são mulheres jovens, pretas/pardas e indígenas, com tendência de crescimento nessas populações. As Regiões Norte e Nordeste se destacaram com os aumentos anuais médios mais expressivos (0,33; r2 = 0,96 e 0,26; r2 = 0,92, respectivamente). Conclusão: evidenciou-se tendência de estabilidade da violência letal contra a mulher, com diferenças regionais significativas. Mulheres jovens, pretas/pardas e indígenas são mais vulneráveis à morte violenta no Brasil.


Abstract Objective: to analyze the time trend and the spatial distribution of the cases of lethal violence against women in Brazil, according to age group and to race/skin color. Method: an ecological study of time series, with spatial distribution of the deaths of women victims of aggression, registered in the Mortality Information System, resident in Brazil, Brazilian geographic regions and states. Due to underreporting of deaths in some states, correction factors of the mortality rates were employed. For the trend analysis, we adopted the polynomial regression model. In addition to that, the mean rates and annual upward/downward trends were distributed considering the Brazilian federative units as analysis units. Results: the mean rate was 6.24 cases of lethal violence per 100,000 women, with a significant variation across the Brazilian regions and states. The main victims of violent death in Brazil are young, black-/brown-skinned and indigenous women, with a growing trend in these population segments. The North and Northeast regions stood out with the most significant mean annual increases (0.33; r2= 0.96 and 0.26; r2= 0.92, respectively). Conclusion: there was a stable trend regarding lethal violence against women, with significant regional differences. Young, black-/brown-skinned and indigenous women are more vulnerable to violent death in Brazil.


Resumen Objetivo: analizar la tendencia temporal y la distribución espacial de los casos de violencia letal contra la mujer en Brasil, según la franja etaria y la raza/color. Método: estudio ecológico, de las series temporales, con distribución espacial de las muertes de mujeres víctimas de agresión, registradas en el Sistema de Información de Mortalidad, residentes en Brasil, regiones geográficas y estados brasileños. Debido a que hay subregistro de las muertes en algunos estados, se utilizaron factores de corrección para las tasas de mortalidad. Para el análisis de tendencias, adoptamos el modelo de regresión polinomial. Además, las tasas medias y las tendencias anuales de aumento/disminución fueron distribuidas considerando como unidad de análisis las unidades federativas de Brasil. Resultados: la tasa promedio fue de 6,24 casos de violencia letal por cada 100.000 mujeres, con variación significativa entre regiones y estados brasileños. Las principales víctimas de muerte violenta en Brasil son mujeres jóvenes, negras/morenas e indígenas y la tendencia es creciente en estas poblaciones. Las regiones Norte y Noreste presentaron los aumentos medios anuales más significativos (0,33; r2 = 0,96 y 0,26; r2 = 0,92, respectivamente). Conclusión: hubo una tendencia a la estabilidad de la violencia letal contra la mujer, con diferencias regionales significativas. Las mujeres jóvenes, negras/morenas e indígenas son más vulnerables a la muerte violenta en Brasil.


Subject(s)
Humans , Female , Time Factors , Brazil/epidemiology , Spatial Analysis , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Gender-Based Violence/trends , Gender-Based Violence/statistics & numerical data , Homicide/trends , Homicide/statistics & numerical data
7.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(2): e2020848, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1249795

ABSTRACT

Objetivo: Analisar a prevalência e fatores associados à violência por parceiro íntimo na gestação. Métodos: Estudo transversal, com dados obtidos de entrevistas com grávidas de 10 a 49 anos de idade, no terceiro trimestre gestacional, residentes em Caxias, Maranhão, Brasil (2019-2020). Utilizou-se o instrumento World Health Organization Violence Against Women Study para identificação da forma de violência. Realizou-se análise hierarquizada por regressão logística múltipla. Resultados: Foram entrevistadas 233 gestantes. A violência na gestação apresentou prevalência de 33,0%, com predomínio da violência psicológica (18,9%). No modelo hierarquizado final, a faixa etária da mulher <20 anos (ORaj=2,09 - IC95% 1,17;3,54) e o consumo de drogas ilícitas pelo parceiro (ORaj=8,78 - IC95% 2,13;28,92) mantiveram-se associados ao desfecho de violência. Conclusão: A violência na gestação apresentou elevada prevalência, sendo a idade jovem da mulher e o uso de substâncias ilícitas pelo parceiro fatores associados a sua ocorrência.


Objetivo: Analizar la prevalencia y los factores asociados de la violencia de pareja durante el embarazo. Métodos: Estudio transversal, con datos obtenidos mediante entrevistas a mujeres embarazadas de 10 a 49 años en el tercer trimestre de gestación, residentes en Caxias, Maranhão, Brasil (2019-2020). Para identificar la violencia se utilizó el instrumento del Estudio sobre la Violencia contra la Mujer de la Organización Mundial de la Salud. Se realizó análisis jerárquico mediante mediante regresión logística múltiple. Resultados: Se entrevistaron 233 mujeres. La violencia durante la gestación tuvo prevalencia de 33,0%, con predominio de violencia psicológica (18,9%). En el modelo jerárquico final, la edad de la mujer <20 años (ORaj=2,09 - IC95% 1,17;3,54) y el consumo de drogas ilícitas por la pareja (ORaj=8,78 - IC95% 2,13;28,92) se mantuvieron asociadas al desenlace violento. Conclusión: La violencia durante el embarazo tuvo alta prevalencia, siendo la baja edad de la mujer y el consumo de sustancias ilegales por la pareja, factores asociados con su ocurrencia.


Objective: To analyze prevalence and factors associated with intimate partner violence during pregnancy. Methods: This was a cross-sectional study, with data obtained through interviews conducted with pregnant women aged 10 to 49 years during the third trimester of pregnancy, living in Caxias, state of Maranhão, Brazil (2019-2020). The instrument of the World Health Organization Violence Against Women Study was used to identify violence. A hierarchical analysis was performed using multiple logistic regression. Results: foram entrevistadas 233 gestantes. A prevalência de violência na gestação foi de 33,0%, com predomínio da violência psicológica (18,9%). No modelo hierárquico final, mulheres com idade <20 anos (ORadj=2,09 - IC95% 1,17;3,54) e uso de drogas ilícitas por parceiro íntimo (ORadj=8,78 - IC95% 2,13;28,92) permaneceram como fatores associados ao desfecho .Conclusion: Prevalence of violence during pregnancy was high, with illegal drug use by young women and their partners being factors associated with its occurrence.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Sex Offenses/statistics & numerical data , Prevalence , Pregnant Women/psychology , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Violence Against Women
8.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(4): e20201117, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1346027

ABSTRACT

Objetivo: Verificar a prevalência de violência por parceiro íntimo em idosos e identificar os fatores associados. Métodos: Estudo transversal de base populacional, oriundo do estudo EpiFloripa Idoso, com idosos residentes em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, entre 2013 e 2014. Foram descritas as prevalências e analisados os fatores associados por regressão de Poisson, para violência sofrida e perpetrada, estratificada por sexo. Resultados: Entre 651 idosos, 48,3% do sexo masculino e 46,4% do feminino sofreram violência por parceiro íntimo. A violência psicológica sofrida (48,3% e 44,8%) e perpetrada (49,8% e 44,5%) predominou nos sexos masculino e feminino, respectivamente. A violência perpetrada foi associada à autopercepção de saúde ruim/muito ruim (RP=1,74) para idosos homens, e à autopercepção de saúde regular (RP=1,53) e estado civil 'separada/divorciada' (RP=1,86) entre as idosas. Conclusão: Constatou-se uma simetria entre os sexos na prevalência de violência por parceiro íntimo, em todas as direcionalidades da violência analisadas.


Objetivo: Verificar la prevalencia de violencia por pareja íntima en ancianos e identificar factores asociados. Métodos: Estudio poblacional transversal, del estudio EpiFloripa Idoso, con ancianos residentes en Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, entre 2013 y 2014. Se describieron las prevalencias y se analizaron los factores asociados por la regresión de Poisson, para la violencia sufrida y perpetrada (cometida por los ancianos), estratificada por sexo. Resultados: Entre 651 ancianos, 48,3% hombres y 46,4% mujeres sufrieron violencia cometida por la pareja. La violencia psicológica sufrida (48,3% y 44,8%) y perpetrada (49,8% y 44,5%) predominó en hombres y mujeres, respectivamente. La violencia perpetrada se asoció con la autopercepción de mala/ muy mala salud (RP=1,74) en los ancianos, autopercepción de salud regular (RP=1,53) y el estado civil separado / divorciado (RP=1,86) en las ancianas. Conclusión: Existió una simetría entre los sexos en la prevalencia de la violencia por pareja íntima, en todas las direcciones analizadas.


Objective: VTo verify prevalence of intimate partner violence among elderly people and to identify associated factors. Methods: This was a cross-sectional population-based study using data from the EpiFloripa Idoso Study, with elderly people living in Florianópolis, Santa Catarina, Brazil, between 2013 and 2014. Prevalence rates were described and factors associated using Poisson regression were analyzed, for violence suffered and perpetrated, stratified by sex. Results: Among 651 elderly people, 48.3% of males and 46.4% of females suffered intimate partner violence. Psychological violence suffered (48.3% and 44.8%) and perpetrated (49.8% and 44.5%) predominated in males and females, respectively. Perpetrated violence was associated with poor/very poor self-perceived health (PR=1.74) among males, and with regular self-perceived health (PR=1.53) and separated/divorced marital status (PR=1.86) among females. Conclusion: Symmetry was found between the sexes for prevalence of intimate partner violence, for all directionalities of violence analyzed.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Aged, 80 and over , Spouse Abuse , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies
9.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(4): e20201057, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1346034

ABSTRACT

Objetivo: Estimar a prevalência e fatores associados à violência psicológica praticada por parceiro íntimo contra a mulher residente em zona rural do Rio Grande do Sul, Brasil, 2017. Métodos: Estudo transversal de base populacional, com mulheres de 18-49 anos que tiveram parceiro íntimo na vida. Foram aplicadas questões do World Health Organization Violence Against Women Study. Utilizou-se regressão de Poisson para estimar razões de prevalências (RP) e intervalos de confiança de 95% (IC95%). Resultados: Participaram 971 mulheres, com prevalência de violência psicológica de 17,2% (IC95% 14,9;19,7) na vida. Aquelas com diagnóstico de depressão (RP=2,23 - IC95% 1,70;2,91) e que consumiram álcool na última semana (RP=1,53 - IC95% 1,07;2,17) tiveram maior probabilidade de referir violência psicológica na vida; as solteiras apresentaram maior probabilidade dessa natureza de violência, comparadas às casadas (RP=1,86 - IC95% 1,32;2,63). Conclusão: Violência psicológica contra a mulher na zona rural relacionou-se com agravos na saúde mental e com uso de álcool.


Objetivo: Estimar la prevalencia y factores asociados a la violencia psicológica practicada por pareja contra mujeres residentes en una zona rural del estado de Rio Grande do Sul, en 2017. Métodos: Estudio poblacional transversal realizado con mujeres de 18-49 años que tuvieron pareja íntima en la vida. Se aplicaron preguntas del World Health Organization Violence Against Women Study. La regresión de Poisson ha sido usada para estimar razones de prevalencia (RP) e intervalos de confianza del 95% (IC95%). Resultados: Participaron 971 mujeres con prevalencia de 17,2% (IC95% 14,9;19,7) de violencia psicológica en la vida. Aquellas con depresión (RP=2,23 - IC95% 1,70;2,91) y que habían consumido alcohol en la última semana tenían más probabilidades de referir violencia psicológica en la vida (RP=1,53 - IC95% 1,07;2,17). Mujeres solteras tenían más probabilidades de violencia psicológica en sus vidas que las casadas (RP=1,86 - IC95% 1,32;2,63). Conclusión: La violencia psicológica contra la mujer en las zonas rurales, tuvo relación con la salud mental y el consumo de alcohol.


Objective: To estimate prevalence and factors associated with intimate partner psychological violence against women in a rural area in the state of Rio Grande do Sul, in 2017. Methods: This was a cross-sectional population-based study with women aged 18-49 years old and who had had an intimate partner in their lifetime. Questions from the World Health Organization Violence Against Women Study were administered. Poisson regression was used to estimate prevalence ratios (PR) and 95% confidence intervals (95%CI). Results: 971 women participated. Prevalence of lifetime psychological violence was 17.2% (95%CI 14.9;19.7). Those diagnosed with depression (PR=2.23 - 95%CI 1.70;2.91) and who had consumed alcohol in the last week were more likely to refer lifetime psychological violence (PR=1.53 - 95%CI 1.07;2.17). Single women were more likely to experience psychological violence than married women (PR=1.86 - 95%CI 1.32;2.63). Conclusion: Psychological violence against woman in rural areas was related to mental health and alcohol use.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Violence Against Women , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Rural Population , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Battered Women/psychology
10.
Rev. panam. salud pública ; 45: e34, 2021. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1251991

ABSTRACT

RESUMEN Objetivo. Describir lo que se sabe acerca de la prevalencia nacional de la violencia por parte de la pareja íntima (VPI) contra las mujeres en las Américas, en los diversos países y en el transcurso del tiempo, incluida la cobertura geográfica, calidad y comparabilidad de los datos nacionales. Métodos. Se realizó una revisión sistemática y reanálisis de las estimativas nacionales de la VPI basadas en la población de 1998 a 2017 en las Américas. Las cifras se reanalizaron para comparabilidad o se extrajeron de los informes, incluida la prevalencia por tipo (física; sexual; o física y/o sexual), marco temporal (alguna vez; durante el último año) y perpetrador (cualquiera pareja en la vida; pareja actual/más reciente). En los países con tres (3+) rondas de datos, se aplicaron las pruebas de Cochran-Armitage y de ji cuadrada de Pearson para evaluar si los cambios en el transcurso del tiempo fueron significativos (p < 0,05). Resultados. Se encontraron encuestas elegibles en 24 países. Las mujeres reportaron haber sufrido alguna vez violencia física y/o sexual por parte de la pareja íntima con tasas que variaron desde el 14% a 17% en Brasil, Panamá y Uruguay hasta más de la mitad (58,5%) en Bolivia. La prevalencia de violencia física y/o sexual por parte de la pareja íntima durante el último año varió desde 1,1% en el Canadá hasta 27,1% en Bolivia. La evidencia preliminar sugiere una posible disminución en la prevalencia reportada para ciertos tipos de VPI en ocho países; sin embargo, algunos cambios fueron pequeños, ciertos indicadores no se modificaron significativamente y se observaron incrementos significativos en la prevalencia reportada de violencia física por parte de la pareja íntima durante el último año en la República Dominicana. Conclusiones. La VPI contra las mujeres sigue siendo un problema de salud pública y de derechos humanos en las Américas; sin embargo, la base de evidencia al respecto tiene deficiencias, lo que apunta a la necesidad de datos de mejor calidad y más comparables, a fin de movilizar y monitorear a la prevención y la respuesta ante la violencia.


ABSTRACT Objectives. To describe what is known about the national prevalence of intimate partner violence (IPV) against women in the Americas across countries and over time, including the geographic coverage, quality, and comparability of national data. Methods. This was a systematic review and reanalysis of national, population-based IPV estimates from 1998-2017 in the Americas. Estimates were reanalyzed for comparability or extracted from reports, including IPV prevalence by type (physical; sexual; physical and/or sexual), timeframe (ever; past year), and perpetrator (any partner in life; current/most recent partner). In countries with 3+ rounds of data, Cochran-Armitage and Pearson chi-square tests were used to assess whether changes over time were significant (p <0.05). Results. Eligible surveys were found in 24 countries. Women reported ever having experienced physical and/or sexual IPV at rates that ranged from 14%-17% of women in Brazil, Panama, and Uruguay to over one-half (58.5%) in Bolivia. Past-year prevalence of physical and/or sexual IPV ranged from 1.1% in Canada to 27.1% in Bolivia. Preliminary evidence suggests a possible decline in reported prevalence of certain types of IPV in eight countries; however, some changes were small, some indicators did not change significantly, and a significant increase was found in the reported prevalence of past-year physical IPV in the Dominican Republic. Conclusions. IPV against women remains a public health and human rights problem across the Americas; however, the evidence base has gaps, suggesting a need for more comparable, high quality evidence for mobilizing and monitoring violence prevention and response.


RESUMO Objetivo. Descrever o que se sabe sobre a prevalência nacional da violência por parceiro íntimo (VPI) contra a mulher na Região das Américas, nos diferentes países e ao longo do tempo, incluindo cobertura geográfica, qualidade e comparabilidade de dados nacionais. Métodos. Foi realizada uma revisão sistemática e reanálise das estimativas nacionais populacionais de VPI na Região das Américas no período de 1998 a 2017. As estimativas foram reanalisadas para fins de comparação ou obtidas de relatórios, incluindo a prevalência de VPI por tipo de violência (física; sexual; ou física e/ou sexual), ocorrência (alguma vez ou último ano) e agressor (qualquer parceiro na vida; parceiro atual ou mais recente). Nos países com mais de três ciclos de dados, os testes de Cochran-Armitage e qui-quadrado de Pearson foram usados para avaliar se as mudanças observadas ao longo do tempo foram significativas (p < 0,05). Resultados. Pesquisas que cumpriam os requisitos do estudo foram identificadas em 24 países. O percentual de mulheres que informaram alguma vez terem sofrido VPI física e/ou sexual variou de 14% a 17% no Brasil, Panamá e Uruguai a mais da metade (58,5%) na Bolívia. A prevalência de VPI física e/ou sexual sofrida no último ano variou de 1,1% no Canadá a 27,1% na Bolívia. As evidências preliminares indicam uma possível redução na prevalência registrada de certos tipos de VPI em oito países. Porém, algumas mudanças foram pequenas, alguns indicadores não variaram significativamente e se observou um aumento significativo na prevalência informada de VPI física recente (último ano) na República Dominicana. Conclusões. A VPI contra a mulher continua sendo um problema de saúde pública e uma questão de direitos humanos na Região das Américas. Porém, a base de evidências tem importantes lacunas, ressaltando a necessidade de dados de alta de qualidade e comparáveis para a mobilização e o monitoramento da prevenção e resposta à violência.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Violence Against Women , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Prevalence , Surveys and Questionnaires , Caribbean Region , Latin America
11.
Rev. panam. salud pública ; 45: e6, 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1252044

ABSTRACT

ABSTRACT Objective. To determine predictors associated with physical violence during pregnancy, and to determine the relationship between exposure to intimate partner violence during pregnancy and women's health and suicide ideation in Guyana. Methods. A secondary data analysis of a cross-sectional household survey. Multivariate logistic regression models were fitted to the data to estimate the association between physical violence during pregnancy, controlling partner behavior, and other predictors. Ordered logistic regression models were fitted to estimate the association between physical violence during pregnancy and women's health, and lifetime physical partner violence and overall health. Logistic regression models were fitted to estimate associations between physical violence during pregnancy and lifetime physical partner violence and overall health and suicide ideation. Results. The prevalence of lifetime physical/sexual intimate partner violence was 38.8%, current physical/sexual intimate partner violence 11.1%, and violence during pregnancy 9.2%. Controlling partner behavior was significantly and positively associated with maternal experience of physical violence during pregnancy. Experiencing physical partner violence during pregnancy, but not lifetime physical partner violence, was associated with significantly increased odds of poor overall health. Physical violence during pregnancy and lifetime physical violence were both significantly associated with increased odds of suicide ideation. Conclusions. The prevalence of violence during pregnancy in Guyana is high and is associated with adverse health outcomes. These findings suggest the need for intimate partner violence prevention, and for integrating intimate partner violence screening and treatment into antenatal care, reproductive health services, and maternal and child health programs and services to identify and treat at-risk women.


RESUMEN Objetivo. Determinar los factores predictivos relacionados con la violencia física durante el embarazo y determinar la relación entre la exposición a la violencia de pareja durante el embarazo y la ideación suicida y la salud de las mujeres en Guyana. Métodos. Se realizó un análisis secundario de los datos obtenidos de una encuesta domiciliaria transversal. Se adaptaron modelos multifactoriales de regresión logística a los datos para calcular la asociación entre la violencia física durante embarazo, comportamiento controlador de la pareja y otros factores predictivos. Se emplearon modelos ordenados de regresión logística para calcular la asociación entre la violencia física durante el embarazo y la salud de la mujer, y la violencia de pareja a lo largo de la vida y la salud en general. Se aplicaron modelos de regresión logística para calcular la asociación entre la violencia física durante el embarazo y la violencia de pareja a lo largo de la vida y la ideación suicida y la salud en general. Resultados. La prevalencia de la violencia física o sexual infligida por la pareja a lo largo de la vida fue 38,8%, la violencia física o sexual infligida por la pareja en la actualidad fue 11,1% y la violencia durante el embarazo fue 9,2%. El comportamiento controlador de la pareja mostró una asociación positiva y significativa con una experiencia materna de violencia física durante el embarazo. Sufrir violencia física durante el embarazo, aunque no a lo largo de la vida, se asoció significativamente con mayores probabilidades de un estado de salud general deficiente. Tanto la violencia física durante el embarazo como la violencia física a lo largo de la vida se asociaron significativamente con mayores probabilidades de ideación suicida. Conclusiones. La prevalencia de la violencia durante el embarazo en Guyana es alta y está relacionada con consecuencias adversas en materia de salud. Estos resultados ponen de manifiesto la necesidad de prevenir la violencia de pareja y de integrar su detección y tratamiento en la atención prenatal, los servicios de salud reproductiva y los programas y servicios de salud maternoinfantil para detectar y tratar a las mujeres en riesgo.


RESUMO Objetivo. Determinar as variáveis preditivas associadas à violência física contra mulheres na gravidez e avaliar a relação entre exposição à violência por parceiro íntimo na gravidez e saúde e ideação suicida em mulheres na Guiana. Métodos. Foi realizada uma análise dos dados secundários de uma pesquisa transversal domiciliar. Modelos de regressão logística multivariada foram ajustados ao conjunto de dados para estimar a associação entre violência física na gravidez, controlando-se o efeito do comportamento do parceiro e outras variáveis preditivas. Modelos de regressão logística ordinal foram ajustados para estimar a associação entre violência física na gravidez e saúde das mulheres e violência física por parceiro íntimo ao longo da vida e saúde geral. Modelos de regressão logística foram ajustados para estimar a associação entre violência física na gravidez e violência física por parceiro íntimo ao longo da vida e saúde geral e ideação suicida. Resultados. Observou-se uma prevalência de 38,8% de violência física/sexual por parceiro íntimo ao longo da vida, 11,1% de violência física/sexual por parceiro íntimo no momento presente e 9,2% de violência física/sexual na gravidez. Controlando-se o efeito do comportamento do parceiro, verificou-se uma associação positiva significativa com experiência materna de violência física na gravidez. Sofrer violência física por parceiro íntimo na gravidez, mas não violência física por parceiro íntimo ao longo da vida, foi associado a uma chance significativamente maior de saúde geral ruim. Verificou-se uma associação significativa entre violência física na gravidez e violência física ao longo da vida e uma maior chance de ideação suicida. Conclusões. A prevalência da violência contra mulheres na gravidez na Guiana é alta e está associada a desfechos de saúde adversos. Esses resultados apontam para a necessidade de prevenir a violência por parceiro íntimo e integrar a avaliação da violência por parceiro íntimo e o tratamento das mulheres aos serviços de assistência pré-natal e de saúde reprodutiva e programas e serviços de saúde materno-infantil para identificar e tratar as mulheres em risco.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Middle Aged , Pregnant Women/psychology , Suicidal Ideation , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Guyana/epidemiology
12.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 20(2): 491-501, Apr.-June 2020. tab
Article in English | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136432

ABSTRACT

Abstract Objectives: to analyze differences in prevalence and perpetrators of violence against women before and during pregnancy. Methods: this is a cross-sectional study with a sample of 1,446 pregnant women interviewed in 2010 and 2011 in the São Luís municipality (Brazil). Thirteen questions measured psychological, physical and sexual violence in the 12 months before and during pregnancy. Psychological/physical/sexual violence was defined as any type of violence perpetrated against the interviewees. The perpetrators were categorized into intimate partner, other family members, community members, and multiple perpetrators. Differences between violence before and during pregnancy were analyzed by the chi-square test. Results: psychological/physical/sexual and psychological violence were more prevalent during pregnancy than before gestation (p<0.001). Insults, humiliation and intimidation (p<0.05) were more frequently reported during pregnancy. An intimate partner was the most frequent perpetrator. There were no differences in the percentage of moderate and severe forms of physical violence and sexual violence, recurrence of aggressions and perpetrators in both periods (p>0.05). Conclusions: gestation did not protect users of prenatal services in São Luís municipality from psychological, physical and sexual violence. Psychological/physical/sexual and psychological violence were more commonly practiced during pregnancy. The perpetrators of violence in the year before gestation continued to abuse the interviewees during pregnancy


Resumo Objetivos: analisar diferenças na prevalência e perpetradores da violência contra mulheres antes e durante a gravidez. Métodos: trata-se de um estudo transversal com amostra de 1446 gestantes entrevistadas em 2010 e 2011 no município de São Luís (Brasil). Treze perguntas mediram violência psicológica, física e sexual nos 12 meses anteriores e durante a gestação. Violência psicológica/física/sexual foi definida como qualquer tipo de violência praticada contra as entrevistadas. Os perpetradores foram categorizados em parceiro íntimo, outros membros da família, membros da comunidade e vários autores. Diferenças entre violência antes e durante a gravidez foram analisadas pelo teste do qui-quadrado. Resultados: violência psicológica/física/sexual e violência psicológica foram mais prevalentes durante a gravidez do que antes da gestação (p<0,001). Insultos, humilhação e intimidação (p<0,05) foram mais relatados durante a gravidez. Um parceiro íntimo foi o agressor mais frequente. Não houve diferenças nos percentual de formas moderadas e graves de violência física e sexual, recorrência de agressões e agressores nos dois períodos (p>0,05). Conclusões: a gestação não protegeu usuárias de serviços de pré-natal no município de São Luís da violência psicológica, física e sexual. Violência psicológica/física/sexual e violência psicológica foram mais comumente praticadas durante a gestação. Os autores de violência no ano anterior à gestação continuaram abusando das entrevistadas durante a gravidez.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Prenatal Care , Pregnant Women/psychology , Violence Against Women , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Chi-Square Distribution
13.
Article in English | LILACS, BBO, SES-SP | ID: biblio-1139474

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To identify the prevalence of violence during pregnancy and the association with the socioeconomic, behavioral and clinical characteristics of pregnant women. METHODS Cross-sectional study in a low-risk maternity hospital in the municipality of Cariacica, Espírito Santo. A total of 330 puerperal women were interviewed from August to October 2017. Information on socioeconomic, behavioral, reproductive and clinical characteristics, as well as life experiences, was collected through a questionnaire. To identify the types of violence, the proper World Health Organization instrument was used. Gross bivariate and multivariate analysis was performed and adjusted for Poisson regression with robust variance. RESULTS Prevalence was 16.1% (95%CI 2.5-20.4) for psychological violence, 7.6% (95%CI 5.1-11.0) for physical violence and 2.7% (95%CI 1.4-5.2) for sexual violence. Psychological violence remained associated with age, family income, beginning of sexual life, disease in pregnancy, desire to interrupt pregnancy and number of partners. Physical violence was associated with schooling, beginning of sexual life and disease in pregnancy. Sexual violence remained associated with marital status and desire to interrupt pregnancy (p < 0.05). CONCLUSIONS Psychological violence by an intimate partner was the most prevalent among pregnant women. Women that were younger, had lower income and less schooling, who started their sexual life before the age of 14 and who wished to interrupt pregnancy, experienced violence more frequently during pregnancy.


RESUMO OBJETIVO Identificar a prevalência das violências durante a gestação e verificar a associação com as características socioeconômicas, comportamentais e clínicas da gestante. MÉTODOS Estudo transversal em uma maternidade de baixo risco do município de Cariacica, Espírito Santo. Foram entrevistadas 330 puérperas de agosto a outubro de 2017. Informações sobre as características socioeconômicas, comportamentais, reprodutivas e clínicas, assim como experiências de vida, foram coletadas por meio de questionário. Para identificar os tipos de violência, foi utilizado o instrumento da Organização Mundial da Saúde. Foi realizada análise bivariada e multivariada bruta e ajustada por regressão de Poisson com variância robusta. RESULTADOS As prevalências foram 16,1% (IC95% 2,5-20,4) para violência psicológica, 7,6% (IC95% 5,1-11,0) para a física e 2,7% (IC95% 1,4-5,2) para a sexual. A violência psicológica manteve-se associada a idade, renda familiar, início da vida sexual, doença na gravidez, desejo de interromper a gestação e número de parceiros. A violência física esteve associada a escolaridade, início da vida sexual e doença na gravidez. Já a violência sexual manteve-se associada a situação conjugal e desejo de interromper a gestação (p < 0,05). CONCLUSÕES A violência psicológica perpetrada pelo parceiro íntimo foi a de maior prevalência entre as gestantes. Mulheres mais jovens, com menor renda e escolaridade, que iniciaram a vida sexual até os 14 anos e que desejaram interromper a gravidez vivenciaram com maior frequência a violência durante a gestação.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Sex Offenses/statistics & numerical data , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Sexual Partners/psychology , Mental Health/statistics & numerical data , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Physical Abuse/statistics & numerical data , Sex Offenses/psychology , Socioeconomic Factors , Spouse Abuse/psychology , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Depression/epidemiology , Intimate Partner Violence/psychology , Physical Abuse/psychology
14.
Rev. bras. epidemiol ; 23(supl.1): e200007.SUPL.1, 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1126064

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Analisar as notificações de violência por parceiro íntimo (VPI) contra mulheres. Métodos: Estudo transversal com dados de notificação compulsória de VPI contra mulheres (≥ 15 anos de idade) registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) no período de 2011 a 2017, analisados por meio do teste χ2 e regressão de Poisson com variância robusta para estimar razões de proporção (RP) e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%). Resultados : Foram notificados 454.984 casos de violência perpetrados por homens contra mulheres, dos quais 62,4% eram VPI. Os tipos de violência mais relatados foram os abusos físicos (86,6%), psicológicos (53,1%) e sexuais (4,8%). VPI esteve associada, positivamente, às mulheres de 20-39 anos de idade (RP = 1,70; IC95% 1,68; 1,71), gestantes (RP = 1,07; IC95% 1,06; 1,08), parceria conjugal (RP = 1,55; IC95% 1,54; 1,56), ocorrência no domicílio (RP = 1,80; IC95% 1,79; 1,81), reincidência da violência (RP = 1,77; IC95% 1,76; 1,78) e ingestão alcoólica pelo agressor (RP = 1,12; IC95% 1,12; 1,13). Violência física associou-se ao grupo de 20-39 aos de idade (RP = 1,03; IC95% 1,02; 1,03). Violência psicológica predominou entre mulheres com ≥ 40 anos de idade (RP = 1,33; IC95% 1,31; 1,35). Violência sexual foi relatada em maior proporção entre gestantes (RP = 2,71; IC95% 2,59; 2,83) e mulheres com deficiência ou transtorno (RP = 2,30; IC95% 2,17; 2,44). Conclusão: A maioria das notificações de violência contra a mulher registradas nos serviços de saúde foi perpetrada por parceiro íntimo, com destaque para a violência física, psicológica e sexual. Foi possível identificar fatores associados à VPI como idade, escolaridade, gestação, ocorrência no domicílio, reincidência e ingestão de bebida alcoólica pelo agressor.


ABSTRACT: Objective: To analyze notifications of intimate partner violence (IPV) against women. Methods: Cross-sectional study on IPV against women (≥ 15 years old) registered in Brazilian Notification Disease Information System (Sinan) from 2011 to 2017, analyzed using the chi-square test (χ2) and Poisson regression with robust variance to estimate proportion ratios (PR) and their respective 95% confidence intervals (95%CI). Results: A total 454,984 cases of violence perpetrated by men against women were reported, of which 62.4% were IPV. The most reported types of violence were physical (86.6%), psychological (53.1%) and sexual (4.8%) abuse. IPV was positively associated with women aged 20-39 years (PR = 1.70; 95%CI 1.68; 1.71), pregnant women (PR = 1.07; 95%CI 1.06; 1.08), marital partnership (PR = 1.55; 95%CI 1.54; 1.56), occurrence at home (PR = 1.80; 95%CI 1.79; 1.81), recurrence of violence (PR = 1.77; 95%CI 1.76; 1.78) and alcohol intake by the aggressor (PR = 1.12; 95%CI 1.12; 1.13). Physical violence was associated with the 20-39 age group (PR = 1.03; 95%CI 1.02; 1.03). Psychological violence predominated among women ≥ 40 years old (PR = 1.33; 95%CI 1.31; 1.35). Sexual violence was reported in greater proportion among pregnant women (PR = 2.71; 95%CI 2.59; 2.83) and women with disabilities or disorder (PR = 2.30; 95%CI 2.17; 2.44). Conclusion: Most reports of violence against women recorded in health services were perpetrated by an intimate partner, especially physical, psychological and sexual violence. It was possible to identify factors associated with IPV such as age, education, pregnancy, occurrence at home, recurrence and alcohol consumption by the aggressor.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Brazil , Cross-Sectional Studies , Risk Factors
15.
Salud colect ; 16: e2600, 2020. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1139505

ABSTRACT

RESUMEN Con base en la información de la Encuesta Nacional sobre la Dinámica de las Relaciones en los Hogares 2016 (ENDIREH) y desde un marco ecológico, el presente estudio busca conocer la prevalencia y los factores asociados de la violencia emocional, física y sexual de pareja durante el último año en las mujeres mexicanas mayores de 64 años (n=7.410). Para tener un marco de comparación, se contrastaron los resultados de mujeres de la tercera edad con los de grupos de mujeres más jóvenes. Los resultados muestran que el 16,3% de las mujeres mayores de 64 años han experimentado algún tipo de violencia de pareja durante el último año, siendo el maltrato emocional el más frecuente. Además, dicho grupo de mujeres experimentó la prevalencia más baja de violencia emocional y sexual, comparados con las mujeres más jóvenes. Por otra parte, algunos de los factores asociados con la violencia fueron similares en las adultas mayores y los grupos de mujeres más jóvenes, principalmente, los relacionados con la historia personal y el entorno inmediato. Por el contrario, los factores del entorno social más amplio fueron distintos. Los hallazgos se discuten teóricamente y en virtud de su utilidad para los programas de atención a la violencia.


ABSTRACT Using information from the National Survey on Household Relationship Dynamics (Encuesta Nacional de la Dinámica de las Relaciones en los Hogares 2016), this study examines the prevalence and factors associated with emotional, physical, and sexual intimate partner violence (IPV) victimization among a representative sample of elderly Mexican women (n=7,410), using an ecological approach. Prevalence rates and related risk factors for IPV among younger women served as a basis for comparison and were contrasted with data from elderly female participants. Results show that 16.3% of women aged 64 and over had experienced some form of intimate partner violence during the previous year, with emotional violence as the most commonly occurring form. Furthermore, there was a significantly lower prevalence of emotional and sexual IPV among elderly women than among younger women. Some risk factors for IPV victimization were similar across both groups of women, mainly individuals' personal histories and immediate social context. On the other hand, differences were found regarding factors related to the broader social context. The theoretical and practical implications of the findings are discussed, specifically with regards to their usefulness in violence prevention and response programs.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Young Adult , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Emotional Abuse/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Prevalence , Surveys and Questionnaires , Risk Factors , Age Factors , Intimate Partner Violence/prevention & control , Intimate Partner Violence/psychology , Emotional Abuse/prevention & control , Emotional Abuse/psychology , Mexico/epidemiology
16.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200010, 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1092612

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Investigar a associação da tentativa de suicídio (TS) com o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), a violência por parceiro íntimo (VPI) e variáveis relacionadas aos aspectos socioeconômicos e demográficos em uma coorte de mulheres cadastradas na Estratégia Saúde da Família do Recife. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, aninhado em um estudo de coorte prospectivo, com 644 mulheres de 18 a 49 anos, cadastradas na Estratégia Saúde da Família do Distrito Sanitário II da cidade do Recife (PE), entre julho de 2013 e dezembro de 2014. A TS foi avaliada pela pergunta "Já tentou pôr fim à sua vida?", e o TEPT, diagnosticado por meio do Post-traumatic Stress Disorder Checklist - Civilian Version (PCL-C). Foram realizadas uma modelagem hierarquizada, a aplicação do teste χ2 e a análise de resíduos padronizados. A associação das variáveis independentes com a TS foi estimada por meio de regressão logística simples e ajustada. Resultados: A prevalência da TS foi de 10,9%, e a frequência de TEPT, de 16%. As mulheres que tinham TEPT e também as que não possuíam religião tiveram maior chance de tentar o suicídio (odds ratio - OR = 5,11, intervalo de confiança de 95% - IC95% 2,9 - 8,7; OR = 1,76, IC95% 1,0 - 2,9, respectivamente). Conclusões: Houve maior risco de TS nas mulheres que tiveram TEPT e baixa adesão a uma religião. Sendo assim, compreendeu-se que o enfrentamento do TEPT se dá prevenindo esse transtorno, tratando dele e promovendo mais conhecimentos sobre ele, além do efeito agregador e protetor social que a religiosidade promove, que também podem ser estratégias de redução e prevenção da TS.


ABSTRACT: Objective: To investigate the association of suicide attempt (SA) with Post-Traumatic Stress Disorder (PSTD), Intimate Partner Violence (IPV) and variables related to socioeconomic and demographic aspects in a cohort of women enrolled in the Family Health Strategy in Recife. Methods: A cross-sectional study was carried out, nested in a prospective cohort study with 644 women aged 18 to 49 enrolled in the Family Health Strategy of the Sanitary District II of Recife, PE, between July 2013 and December 2014. The SA was evaluated by the question "Have you ever tried to end your life?" PTSD was diagnosed through the Post-traumatic Stress Disorder Checklist - Civilian Version (PCL-C). A hierarchical modeling was performed, applying the χ2 test and Standardized Waste Analysis. The association of the independent variables with SA was estimated through simple and adjusted Logistic Regression. Results: The prevalence of SA was 10.9%, and the frequency of PSTD was 16%. Women who had PTSD and those who did not have a religion showed higher risk for suicide (odds ratio - OR = 5.11, 95%CI 2.9 - 8.7, OR = 1.76, 95%CI 1.0 - 2.9 respectively). Conclusions: There was a higher risk of SA in women who had PTSD and low adherence to a religion. Thus, it was understood that coping with PTSD comes from preventing, treating and promoting greater knowledge about this disorder, in addition to aggregating and social protective effect promoted by religiosity, which can be a strategy for the reduction and prevention of SA.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Stress Disorders, Post-Traumatic/diagnosis , Suicide, Attempted/statistics & numerical data , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Religion , Socioeconomic Factors , Stress Disorders, Post-Traumatic/psychology , Stress Disorders, Post-Traumatic/epidemiology , Suicide, Attempted/psychology , Brazil/epidemiology , Comorbidity , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Spouses , Intimate Partner Violence/psychology , Middle Aged
17.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(6): 2249-2262, jun. 2019. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1011819

ABSTRACT

Resumen Ser una víctima o perpetrador de violencia en el noviazgo se ha asociado con mala salud mental, consumo de sustancias y riesgos sexuales. El objetivo fue realizar una revisión sistemática y evaluar la calidad de las propiedades de medida de instrumentos de violencia en el noviazgo, creados o adaptados en Iberoamérica de 1981 a 2017, para población de 12 a 29 años y publicados en español, inglés, portugués o francés. La búsqueda se realizó en PubMed, ISI Web of Knowledge, EBSCO, ScienceDirect, SCOPUS, SciELO y búsquedas manuales. Dos investigadores independientes llevaron a cabo tanto la revisión sistemática como la evaluación de propiedades métricas. De 5,812 artículos identificados, 22 estudios con 16 instrumentos diferentes de violencia en el noviazgo fueron incluidos. En general, hubo evidencia de consistencia interna, validez de contenido y validez de constructo de los instrumentos y ningún estudio presentó evidencia de validez de criterio, reproducibilidad, sensibilidad y efecto piso techo. El 42% de las adaptaciones reportaron traducción, retro traducción, comité de expertos en la traducción y pilotaje. Las puntuaciones más altas las recibieron dos instrumentos creados, CMN y VADRI/España-México y dos adaptaciones del mismo instrumento CTS/Brasil-México .


Abstract Being a victim or perpetrator of dating violence has been associated with poor mental health, substance abuse, and sexual risk behaviors. The aim of this study was to carry out a systematic review and to evaluate the quality of the measurement properties of dating violence questionnaires, created or adapted in Ibero-America from 1981 to 2017, for a population aged 12 to 29 years and published in Spanish, English, Portuguese or French. The search was conducted in PubMed, ISI Web of Knowledge, EBSCO, ScienceDirect, SCOPUS, SciELO and included manual searches. Two independent researchers conducted both the systematic review and the evaluation of measurement properties. Of 5,812 articles identified, 22 studies involving 16 different questionnaires of dating violence were included. In general, the questionnaires showed evidence of internal consistency, content validity and construct validity, although no study presented evidence of criterion validity, reproducibility, sensitivity, or floor and ceiling effects. Among the cross-cultural adaptations, 42% of them included translation, back translation, committee of experts in translation and piloting. Two questionnaires created, CMN and VADRI/Spain-Mexico and two adaptations of the same questionnaire CTS/Brazil-Mexico received the highest scores .


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Adult , Young Adult , Cross-Cultural Comparison , Surveys and Questionnaires/standards , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Portugal , Spain , Reproducibility of Results , Language , Latin America
18.
Rev. salud pública ; 21(1): 34-41, ene.-feb. 2019. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1058863

ABSTRACT

RESUMEN Objetivo Identificar la prevalencia y características de la violencia contra la mujer cuando convive con la infección por el virus de inmunodeficiencia humana y explorar los factores asociados a la presencia de la violencia, en un programa de atención integral en VIH de la ciudad de Bogotá en el año 2017. Métodos Diseño analítico transversal que identificó las características que componen la violencia contra la mujer con VIH. Resultados De las 223 mujeres encuestadas, el 33,6% [IC95% 27-40%] presentaron violencia de pareja de cualquier tipo, física o no física; solo violencia física 21,9% [IC95% 16-27%], y violencia no física 31,8%[IC 95% 26-38%]. Para la violencia de pareja no física se encontró dependencia con ser mujeres separadas o en unión libre (32,4 y 28,2%, p=0,000), con una composición familiar nuclear(42,3% p=0,041), o si la mujer tenía un aporte económico de 100% en el hogar (33,8% p=0,001). Mientras que la violencia física se informa como más frecuente en mujeres separadas (46,9% p=0,000), en parejas con hijos(89,8% p=0,042), familia monoparental(49% p=0,000), en mujeres que se encuentran sin pareja(42,9% p=0,013), y con aporte económico en el hogar del 100%(38,8% p=0.001). Conclusiones Los resultados en estas mujeres relacionados con violencia de pareja, sugieren que se debe hacer un tamizado en detección de violencia como parte del asesoramiento post prueba del VIH, y que se aborde la violencia como una parte rutinaria del tratamiento y la atención del VIH que conlleven, a mejorar la calidad de vida de las mujeres con VIH.


ABSTRACT Objective To establish the prevalence and characteristics of violence against women living with human immunodeficiency virus infection and to explore factors associated with violence in an HIV care program in the city of Bogotá in 2017. Materials and Methods Analytical cross-sectional study design that identified characteristics associated with violence against women living with HIV in the city of Bogotá. Results Of the 223 women surveyed, 33.6% (95%CI 27-40%) experienced intimate partner violence of any type, physical or non-physical, only physical violence 21.9% (95% CI 16-27%), and non-physical violence 31.8% (95% CI 26-38%). Non-physical partner violence was found to be related to being separated or in a consensual union (32.4 and 28.2%, respectively, p=0.000), to a nuclear family composition (42.3% p=0.041), or to 100% economic contribution of the woman in the household (33.8% p=0.001). On the other hand, physical violence is more frequent in separated women (46.9%, p=0.000), in couples with children (89.8%, p=0.042), in single-parent families (49%, p=0.000), in single women (42.9%, p=0.013), and in women who make 100% economic contribution at home (38.8%, p=38.8). Conclusions The results related to intimate partner violence in these women suggest that screening should be done to detect violence as part of post-HIV counseling, and that violence should be addressed as a routine part of HIV treatment and care to improve the quality of life for women living with HIV.


Subject(s)
Humans , Female , HIV Infections/epidemiology , Domestic Violence/statistics & numerical data , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Prevalence , Cross-Sectional Studies/instrumentation , Colombia/epidemiology
19.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(9): e00174818, 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1019636

ABSTRACT

Intimate partner violence (IPV) is a worldwide public health problem. Many proposals aiming to eliminate its occurrence include the empowerment of women through their socio-economic development. In this context, some studies suggested that microcredit programs (MP) and cash transfer programs (CTP) are initiatives that can also reduce the risk of IPV. Others pointed to an opposite effect. The objective of this study was to investigate the influence of women's economic empowerment in MP and CTP on the risk of physical, psychological and sexual violence through a systematic review. Papers/documents selection was conducted by two researchers according to the following criteria: published in English, Portuguese or Spanish; primary data; assessing the effect of MP or CTP on IPV; in heterosexual couples; on women beneficiaries of the intervention; using a comparator group eligible for an MP or CTP; and focusing on risk IPV as the outcomes. Our results showed that the impact of MP are mixed when it comes to physical and physical/sexual violence. Even so, the review suggests that the effect of MP on sexual violence is trivial or nonexistent. Regarding the impact of CTPs, the present study showed that the effects on physical, physical/sexual, psychological, and sexual violence were also heterogeneous. Women more empowered and with some autonomy could be at risk. Despite that, participation in the empowerment program should be encouraged for poor women and families. However, parallel interventions to lead with IPV should be addressed to the main actions to reduce the risk of increasing IPV prevalence in certain scenarios.


A violência entre parceiros íntimos (VPI) é um problema de saúde pública de alcance global. Muitas propostas para eliminar a VPI incluem o empoderamento das mulheres através do desenvolvimento socioeconômico individual. Nesse contexto, alguns estudos sugerem que programas de microcrédito (PMC) e de transferência de renda (PTR) também podem reduzir o risco de VPI, enquanto outros apontam para um efeito oposto. Através de uma revisão sistemática, este estudo teve como objetivo investigar a influência do empoderamento econômico das mulheres através de PMCs e PTRs sobre o risco de violência física, psicológica e sexual. A seleção de artigos e documentos foi realizada por dois pesquisadores, com base nos seguintes critérios: publicação em inglês, português ou espanhol; dados primários; avaliação do efeito de PMC ou PTR sobre VPI; casais heterossexuais; mulheres beneficiárias da intervenção; uso de um grupo de comparação elegível para um PMC ou PTR e foco sobre o risco de VPI como o desfecho. Nossos resultados mostraram que o impacto dos PMCs é misto no que diz respeito à violência física e física/sexual. Contanto, a revisão sugere que o efeito dos PMCs sobre a violência sexual é trivial ou inexistente. Quanto ao impacto dos PTRs, o estudo mostrou que os efeitos sobre a violência física, física/sexual, psicológica e sexual também foram heterogêneos. As mulheres mais empoderadas e com alguma autonomia poderiam estar em risco maior. Entretanto, a participação no programa de empoderamento deve ser incentivada para as mulheres e famílias pobres. Intervenções paralelas para líder com a VPI devem focar nas principais medidas para reduzir o risco de aumento de prevalência de VPI em determinados cenários.


La violencia doméstica (VPI por sus siglas en portugués) es un problema de salud pública en todo el mundo. Las propuestas para eliminarla incluyen el empoderamiento de las mujeres a través de su desarrollo socioeconómico. Algunos estudios sugieren que los programas de microcrédito (PMCs) y de transferencia de renta (PTRs) son iniciativas capaces de reducir el riesgo de VPI. Otros estudios indican un efecto contrario. Basándonos en una revisión sistemática, el estudio procuró investigar la influencia del empoderamiento económico de las mujeres, a través de PMCs y PTRs, sobre el riesgo de violencia física, psicológica y sexual. Los artículos y documentos fueron seleccionados por dos investigadores, de acuerdo con los siguientes criterios: estudios publicados en inglés, portugués o español; datos primarios; evaluación del efecto del PMC o PTR sobre la VPI; parejas heterosexuales; mujeres beneficiarias de la intervención; un grupo de comparación elegible para un PMC o PTR y centrados en el riesgo de VPI como desenlace. De acuerdo con nuestros resultados, el impacto de los PMCs es mixto en lo que se refiere a la violencia física y física/sexual. No obstante, la revisión sugiere que el efecto de los PMCs sobre la violencia sexual es trivial o inexistente. En relación con el impacto de los PTRs, el estudio mostró que los efectos sobre la violencia física, física/sexual, psicológica y sexual también son heterogéneos. Las mujeres más empoderadas y con alguna autonomía podrían estar en riesgo. Sin embargo, la participación en el programa de empoderamiento debe incentivarse en el caso de las mujeres y familias pobres. Las intervenciones paralelas para combatir VPI deben dar prioridad a medidas para reducir el riesgo de aumento de la prevalencia de esta violencia en determinados contextos.


Subject(s)
Humans , Female , Women/psychology , Financial Support , Employment/psychology , Intimate Partner Violence/economics , Empowerment , Rural Population/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Urban Population/statistics & numerical data , Prevalence , Surveys and Questionnaires , Risk Factors , Financial Management , Intimate Partner Violence/psychology , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Latin America/epidemiology
20.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(6): e00110718, 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1011700

ABSTRACT

O femicídio é a morte intencional de uma mulher pelo fato de ser mulher. O termo permite diferenciar os crimes por violência de gênero dos homicídios de mulheres em outras circunstâncias. O objetivo deste trabalho é caracterizar os femicídios, também chamados feminicídios, que ocorreram em 2015 em Campinas, São Paulo, Brasil. Foram tomadas como fonte de informação as declarações de óbitos de residentes da cidade cuja causa básica do óbito foi classificada como causa externa. Entrevistas semiestruturadas foram realizadas aplicando-se o método de autópsia verbal, e, classificados os casos de femicídio como: íntimo, não íntimo e por conexão. No ano de 2015, foram recebidas 582 declarações de óbitos por causas externas, 185 corresponderam a homicídios, sendo 26 (14,1%) femininos. Dentre esses, 19 foram classificados como femicídio. A média de idade das vítimas foi de 31,5 anos (desvio padrão 7,18 anos). A maioria correspondeu a mulheres brancas (47,4%), com Ensino Fundamental (52,6%), solteiras (63,2%), com filhos (84,2%). As mortes, em geral, ocorreram por mecanismos altamente violentos, na forma de agressão física e sexual. Os assassinatos foram perpetrados no domicílio da vítima, com arma branca ou de fogo, com expressiva violência, motivados, principalmente, pelo desejo de separação da vítima, ciúmes e desentendimento com o agressor. Em Campinas, o coeficiente de mortalidade por femicídio foi de 3,2 por 100 mil mulheres em 2015, o que correspondeu à morte de uma em cada 31.250 mulheres no ano. Os resultados da pesquisa permitem ver que o femicídio na cidade é a principal categoria entre os homicídios femininos. As consequências desse tipo de violência são consideráveis em termos de violação de direitos humanos. Este estudo auxilia a compreensão das motivações e consequências da violência contra a mulher e contribui para uma melhor visibilidade sobre o tema.


Femicide is the intentional killing of a woman or girl on account of her gender. The term allows differentiating crimes of gender violence from murders of women in other circumstances. The aim of this study is to characterize femicides, sometimes called feminicides, that occurred in 2015 in Campinas, São Paulo State, Brazil. The information was obtained from death certificates of city residents whose underlying cause of death had been classified as external cause. Semi-structured interviews were held by applying the verbal autopsy method, and femicides were classified as: intimate partner, non-intimate partner, and by connection. In the year 2015 there were 582 deaths from external causes, 185 of which were homicides, and 26 (14.1%) of the latter were females. Of these, 19 were classified as femicides. Victims' mean age was 31.5 years (standard deviation 7.18). The majority of the women were white (47.4%), had complete primary schooling (52.6%), single (63.2%), and with children (84.2%). The deaths generally occurred by highly violent mechanisms in the form of physical and sexual aggression. The murders were perpetrated in the victim's domicile with cold steel weapons or firearms, with extreme violence, motivated mainly by the victim's desire for separation, jealousy, and misunderstanding with the aggressor. The mortality coefficient for femicide was 3.2 per 100,000 women in 2015, corresponding to one death for every 31,250 women that year. The study's results show that femicide in Campinas is the main category of murders of women. The consequences of this type of violence are enormous in terms of human rights violations.


El feminicidio es la muerte intencional de una mujer por el hecho de ser mujer. El término permite diferenciar los crímenes por violencia de género de los homicidios de mujeres en otras circunstancias. El objetivo de este trabajo es caracterizar los feminicidios que se produjeron en 2015 en Campinas, São Paulo, Brasil. Se tomó como fuente de información las declaraciones de óbitos de residentes de la ciudad, cuya causa básica del fallecimiento fue clasificada como causa externa. Se realizaron entrevistas semiestructuradas aplicando el método de autopsia verbal y clasificando los casos de feminicidio como: íntimo, no íntimo y por conexión. Durante el año 2015 se recibieron 582 declaraciones de óbito por causas externas, 185 correspondieron a homicidios, siendo 26 (14,1%) femeninos. Entre ellos, 19 se clasificaron como feminicidio. La media de edad de las víctimas fue 31,5 años (desviación estándar 7,18 años). La mayoría correspondió a mujeres blancas (47,4%), con enseñanza fundamental (52,6%), solteras (63,2%), con hijos (84,2%). Las muertes, en general, se produjeron por mecanismos altamente violentos, en forma de agresión física y sexual. Los asesinatos los perpetraron en el domicilio de la víctima con arma blanca o de fuego, con manifiesta violencia, motivados principalmente por el deseo de separación de la víctima, celos o disputas con el agresor. En Campinas, el coeficiente de mortalidad por feminicidio fue de 3,2 por cada 100.000 mujeres en 2015, lo que correspondió a la muerte de una de cada 31.250 mujeres al año. Los resultados de la investigación permiten observar que el feminicidio en la ciudad es la principal categoría entre los homicidios femeninos. Las consecuencias de este tipo de violencia son considerables en términos de violación de derechos humanos.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Women , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Gender-Based Violence/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Interviews as Topic , Cause of Death , Domestic Violence/statistics & numerical data , Crime Victims/statistics & numerical data , Homicide/statistics & numerical data
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